terça-feira, 11 de julho de 2017

O Bairro estilo americano chamado Bráz de Pina.

O subúrbio carioca é renegado pela história, conhecemos bastante sobre Copacabana, Centro e São Cristóvão, mais por que deixar de fora todo o mecanismo que sustentava essa cidade antiga? Por que esquecer a história da zona rural da cidade?
A nossa cidade se resumia a uma pequena porção de aglomerados de casas que chegava no máximo até São Cristóvão ( isso até o fim do Império) os bairros que hoje está a zona norte e oeste não passavam de gigantes fazendas e chácaras que abasteciam a cidade urbana com todos os tipos de produtos. Mas por que renegar essa história? Será que a zona rural não teve importância nenhuma, ou preferimos contar apenas a história dos poderosos e ricos?

“... as cidades são virtualmente, se não de fato, simples dependentes delas. (zona rural)...”
                                            (Sérgio Buarque de Holanda, Raízes do Brasil, pag.73)

Sim, de fato, nossas cidades eram totalmente dependentes da produção de sua zona rural, a aceleração de seu crescimento veio apenas no pós- república, antes disso, sua sobrevivência dependia apenas do que a chácaras produziam.

Essas fazendas e chácaras pertenciam a grandes homens que na colônia e no império dominaram o cenário político e econômico de nossa cidade, famílias que influenciaram e que até hoje deixa raízes bem profundas em nossa sociedade.
Hoje vou contar um pouco sobre o comerciante BRÀZ DE PINA, homem de sucesso e principal responsável pela construção do cais dos Mineiros, vamos viajar um pouco num Brasil colonial e numa época que  o subúrbio não passava de campos verdes, praias desertas e plantações de café e cana até chegarmos nos tempos atuais e notar o que de mais importante existe em Bráz de Pina.

Bráz de Pina: O homem
Mas por que um homem iria merecer uma homenagem tão importante, um bairro com seu nome? Qual foi sua contribuição para a história carioca?

Visconde de Bráz de Pina, filho de Manoel da Silva Pina e Gracia Rodrigues. Casou-se com Luiza Bernarda Caetana do Rego, uma das suas primeiras propriedades foi uma fábrica para queimar gordura de baleia em Búzios fundada em 1749(Jornal À Pátria 1860).

O comércio de óleo de baleia, em tempos de colônia e império, era extremamente lucrativo e a família Pina viu ali uma oportunidade de crescimento e começou a expandir os negócios. Além da fábrica de queima de gordura, adquiriu terras na zona rural da cidade, uma fazenda que ficava as margens da Baía de Guanabara, local que se limitava a uma estrada de ligação com Irajá (Quitungo), a fazenda dos Cordovil e os territórios da Penha.

Bráz de Pina comercializada tudo que poderia usar da baleia, mais principalmente seu óleo, pois era usado para iluminar toda a cidade do Rio. Mas transformar para o produto era necessário levar a carcaça até búzios (em alguns casos) para que lá fosse feito toda a produção necessária para venda, mas um homem como Bráz de Pina não poderia perder tanto dinheiro assim, então ele teve ideia de construir um Cais mais perto e no local de venda de seus produtos. Foi então que ele investiu e construiu o antigo Cais dos Mineiros, sim caros leitores, Bráz de Pina mandou construir o cais dos mineiros.  O interessante é saber que antes, a região do cais era chamada Praia de Bráz de Pina.
Segundo a revista Marítima do Brasil, Bráz de Pina obteve a primeira concessão para a industrialização de pesca de Baleia na Baía de Guanabara, sendo que sua primeira armação ficava na praia de Bráz de Pina, onde seria construído o Cais dos Mineiros.

Pouco ainda se tem sobre o homem, sabemos apenas que o contrato de comércio acabou em 1765 e que esse mesmo foi arrebatado por um homem chamado Pedro Quintela que assumiu inclusive sua fazenda na zona rural. Não se tem uma data precisa da morte de Bráz de Pina, existiram descendentes até o início do século XX, inclusive um desses foi velado dentro da capela de Lobo Junior, em sua chácara, onde hoje é o parque Ary Barroso.

As Terras e suas características - Ontem!
Para imaginar como era Bráz de Pina, vou escrever uma série de reportagens de jornais da época que nos mostra as características dessa terra fértil banhada pelo mar. Essa mesma terra que antes era habitada pelos índios Tamoios.

“... Aviso: Quem quiser comprar um sítio, vizinho ao mar, em terras de Braz de Pina, freguesia de Irajá, toda cercada por espinhos, com casa de telha, plantação de  mandioca, de capim, mata fechada , água para beber...” (Gazeta do Rio 1815)
“...Quem quiser comprar um sítio com casas de telha, plantação de café, pasto para animais, com um rio dentro da propriedade( provavelmente o Arapogi), procurar no portinho, junto a propriedade de Bráz de Pina o dono Fernando Luiz Barreto...”            (Diário do Rio, 12 de novembro de 1837).

Bráz de Pina, como podemos observar, tinha características de fazendas do interior do país, não era a toa que aqui era a zona rural da cidade, tinha plantações, gado, um rio que passava no meio da propriedade e que era provavelmente usado para abastecer de água o local, claro que não podemos esquecer-nos de citar os milhares de escravos que trabalhavam ali, como se é registrado nas reportagens da “Gazeta suburbana” de 1880 e o mais interessante: era a beira mar.
A famosa praia da Moreninha, que os mais antigos sempre se lembram dela com saudade e que  também banhava o bairro, ela começava em Cordovil e só terminava na Penha, na altura do que hoje é a faculdade Castelo Branco, onde um pedaço dela era de propriedade particular do famoso Lobo Junior.

As terras já passaram pelas mãos do fazendeiro José Maria Esteves, que nos anos de 1860 ofereceu um pedaço das terras para a construção do matadouro da cidade, dos mesmos maldes que do matadouro da Penha, a beira do mar e perto do porto. José Maria tem registro de sua existência no Almanak Administrativo mercantil e industrial do Rio de Janeiro.

Outro assunto importante a ser abordado seria um dos mistérios que cercam os conjuntos da Guaporé.
Conjunto esse construído nos anos 60 para recepcionar as pessoas que foram arrancadas de suas casas de favelas da zona sul, o local da construção desses conjuntos abrigava um convento jesuíta, onde ali existia tuneis que ligava o convento a outras áreas como o arraial da Penha e a igreja de Irajá, existia também a capela de Nossa Senhora da Conceição , segundo fontes esses túneis foram inundados pelas chuvas, mais existem até os dias atuais. Antes da inundação desses tuneis, os colonizadores da região usavam eles para guardar os vinhos para consumo.

A divisa entre as terras de Bráz de Pina e os Cordovis era o Rio Irajá e as fazendas eram cortadas também por uma estrada que as ligava á freguesia do Irajá, estrada essa que existe até hoje e serve como divisa ainda para os dois bairros: a estrada do Quitungo que terminava a beira- mar (pressupõe-se que ela seguia onde hoje é a Avenida SHULTZ WENK).

Onde hoje é a Rua Antenor Navarro, que recebeu esse nome em 1933, no seu final existia um casarão de José Felipe Gama, onde existia um pequeno porto e um armazém e esse local era chamado de Porto do Gama (atualmente é uma ponte no rio Irajá que a população chama de “ponte do gama”) esse armazém pertencia as terras do engenho de cordovil.

O engenho de Bráz de Pina ao longo do tempo teve vários donos, como por exemplo, o espanhol filantropo Manuel Cavanelas e o bispo Castelo Branco de Inhaúma.

O século das transformações: Bráz de Pina se torna um bairro

O progresso chegou junto com ele à destruição em massa das belezas de nossa zona rural. Durante esse processo, grandes belezas naturais e físicas foram apagadas da existência. Mas o Brasil estava em crescimento, o Rio Precisava se enquadrar no novo sistema de vida, deveria se enquadrar ao capitalismo, e o primeiro sinal desse progresso foi o trem.

Inaugurada em 1886, a estação no seu início era feita de madeira e ficava em frente a rua santo Antônio , hoje rua Oricá na antiga Vila Guanabara e hoje serve a Supervia. O trem foi um dos responsáveis de ocupação em massa do que viria a ser o subúrbio, pois era de interesse do novo governo republicano tirara classe mais baixa do centro econômico e da onde seria a moradia da burguesia e habitar essas regiões ainda em crescimento e sem estrutura nenhuma. Essa massa da população iria usar o trem como principal meio de transporte para chegar ao centro econômico. Então, entre os anos de 1914 e 1918, foi o intensificado esse processo de “imigração” do centro para o subúrbio.

Devido a esse grande êxodo em direção a zona rural, que uma companhia resolveu aumentar seu poderia econômico e vender casas, na verdade construir um novo bairro ao estilo Neo-colonial, com casa iguais, sem muros e com todas as ruas arborizadas , a intenção da companhia era criar uma cidade estilo inglês , uma “cidade jardim”, quando as obras ficaram prontas, apelidaram o novo bairro de “ princesinha do subúrbio”.

Essa companhia se chamava Kosmos do proprietário Guilherme Guinle, o mesmo da família Guinle, família tão influente no Brasil no começo do século. Essa companhia adquiriu terras nos anos 20 e agilizou a construção desse novo bairro, a Vila Guanabara. Muitos consideram a CIA uma grande empresa e que graças a ela, bairros como Bráz de Pina (Vila Guanabara) e Vila Kosmos conseguiram se desenvolver mais rápido e assim povoar a localidade.

Abrindo uma obs: Guilherme Guinle, fundador do Banco Boavista e Companhia Kosmos. A Construtora nasceu no RJ em 1882 e sua família operava o Porto de Santos e o Copacabana Palace. Devoto de Santa Cecília mandou construir a Igreja idêntica à original na Suíça, além do Hospital Gafree Guinle. Participou do Governo Vargas na construção da Companhia Siderúrgica Nacional ,inclusive sendo Presidente da CSN. Sua coleção de moedas e medalhas da Época das Cruzadas e europeias, além de barras de ouro do Brasil Colonial faz parte do acervo do Museu Histórico Nacional. Fez história como empresário e benemérito nacional.

Quando ela comprou as terras, a fazenda estava repartida em vários lotes e seus donos pertenciam da família dos Gamas, Enes e Lobos (Lobo Junior).

A Cia investiu pesado na construção, contratou todo seu corpo técnico da Europa, eles ficaram encarregados dos projetos e execução da obra, todos os novos quarteirões foram projetados para abrigar bosques de eucalipto, ornamentando as ruas com ipês, sapucaias e flamboyants.
O bairro era tão lindo, perfeito que o periódico “ A Noite” comparou Bráz de Pina ao Leblon e Ipanema.

No ano de 1929, era inaugurada em estilo renascentista romana, a igreja de Santa Cecília, mais isso é um assunto para o nosso próximo tópico sobre o bairro, vamos lá?
Os Pontos turísticos e por que não Históricos!

Escola São Paulo
Prédio construído no final dos anos 30, início dos 40, não tem muitos registros sobre o colégio, requer uma pesquisa mais aprofundada, porém achei duas coisas bem interessantes pesquisando nos jornais antigos.
“Jornal dos Sports”, Quinta Feira, 28/06/1979: por ordem do órgão responsável pela educação a escola é fechada, pois apresentava péssimo estado de conservação e estrutura.
Periódico “A Democracia” 17/03/1981- Atrasos nas obras de recuperação obrigou a transferência de vários alunos para outras unidades.

Colégio Nossa Senhora das Dores
Colégio pertence a igreja católica, tradicional da região , foi fundado em 1953 e sempre participou de desfiles pela comunidade. A ideia de colocar um colégio desse porte no bairro foi do Cardeal Leme.

Casarão de Bráz de Pina (ou casa mal assombrada)
Segundo dizem foi construído durante os anos 1920, por um alemão que morava nas Laranjeiras e, apaixonado pelos ares suburbanos e quase rurais, resolveu construir uma residência na parte alta do novo Bairro-Jardim.
Já as fontes oficiais apontam com primeiro proprietário o Senhor Ruy Campista, grande fazendeiro e exportador de café da antiga república do café com leite. Alguns anos depois, a casa foi vendida para Othon Silva e Souza, dono do colégio Pedro I(depois Máximus e agora CEI), que al adquirir o imóvel tornou o local referência social, com grandes festas frequentadas pela elite carioca e sempre noticiada nos veículos responsáveis pelas fofocas. Nas décadas de 50 e 60, era constante o casarão aparecer nos jornais.
No meio dos anos 60, o senhor Othon vendeu a casa para Mario Lessa, grande empresário. Realizou obras na casa, aonde veio mudar janelas e as telhas, modificando um pouco o estilo inglês da construção. Ele mandou construir um elevador no meio da casa para sua esposa Noemia, que sofria do coração, porém, a obra não foi finalizada pois ela veio a falecer .
O atual dono é um senhor chamado Nildo que comprou a casa para ele e a família, mais com a crescente onda de violência ele acabou desistindo e colocando a casa a venda.

Cine teatro Bráz de Pina
Inaugurado em 30/11/1937 o cine Teatro Brás de Pina tinha capacidade para 1100 lugares em 1937 e 800 lugares em 1945, era propriedade de: Cinemas Lux S.A., e encerrou as atividades em janeiro de 1967. Após o fechamento funcionou no local um supermercado e atualmente uma Igreja Evangélica. Fonte: livro Palácios e poeiras, fotos: arquivo pessoal.

Tupy de Bráz de Pina
A escola de samba tradicional do bairro foi fundada no dia 25 de março de 1948, recebeu esse nome para homenagear os primeiros habitantes do bairro, com cores azul e branco em homenagem a sua escola madrinha, a Portela. Antes da Marquês da Sapucaí, as escolas de samba desfilavam sua beleza exuberante  na praça onze e não foi diferente com a tupi que estreou na série 2 em 1956.
A escola surgiu de um bloco carnavalesco e um time de futebol e nos seus primeiros anos desfilou apenas pelo bairro.
Como escola madrinha, a Portela teve atuação importante nos primeiros anos, ajudando com tudo que poderá ajudar a pequena escola, tanto que um dos “cabeças”da Portela, Elton Medeiros foi um dos fundadores do Tupy e ele sempre estava participando na escola de Bráz de Pina e levando alguns artistas de renome do samba para a velha quadra. Outra figura figura importante da escola foi o Zé Keti, que fez muito pela escola.
Sua antiga quadra ficava em frente ao Paque Ary Barroso, em baixo do viaduto da Penha, onde hoje apenas encontramos um muro com lembrança que ali teve uma quadra. Segundo alguns periódicos existiu uma quadra ou a sede administrativa na Rua Gaiba 133.
A escola de samba sempre participava de desfiles pelos bairros, festas dentro do Olaria F.C, na “princesinha do subúrbio”, a praia de Ramos, pelas ruas do bairro, a escola sempre esteve presente na vida e no cotidiano das pessoas.
Além da Praça Onze, o Tupy desfilou na Rio Branco, intendente Magalhães e Marquês da Sapucaí .
A escola teve suas atividades encerradas em 1997 voltando apenas em 2015, teve essa interrupção em sua história devido ao grande problema da cidade: a violência. NA época, a quadra ficava entre duas favelas, a Guaporé e o Morro da caixa d’ÁGUA, duas comunidades de facções rivais, em época de festividades na quadra, o povo da Guaporé não podia frequentar a quadra, então os anos foram se passando e a escola perdendo força até fechar de vez em 1997.

Igreja Santa Cecília e Brazão do Bairro
Brasão de Brás de Pina com representação da Igreja Matriz da Paróquia de Santa Cecilia, foi construída pela Cia imobiliária Kosmos, que implantou o loteamento da Vila Guanabara,.
A Igreja de Santa Cecilia foi inaugurada em 08 de dezembro de 1929, tendo sido fundada na véspera a Paroquia de Santa Cecilia de Brás de Pina.Os lampiões a óleo de baleia, representam a luz que iluminava o Rio de Janeiro e era abastecida pelo industrial, fazendeiro e senhor de terras Antônio Brás de Pina, que havia construído uma igreja para N. S. da Conceição, que foi Benta em procissão em 12.11.1742 registro do livro Memórias Históricas do Monsenhor Pizarro, tomo III, pagina 13. Localizada atrás do Engenho de Braz de Pina, junto o Porto de Braz de Pina, junto o Rio Irajá, na elevação do loteamento de 22.12.1932, da Vila Guanabara, PA-2048.

Cinema Santa Cecília  

Funcionou de 1937 a 1967 na Rua Itabira 87 (depois 123). Começou com 800 lugares e, na década de 60 chegou a ter 1363 lugares. A empresa exibidora era a Domingos Vassalo Caruso (até 1951) e depois a Cinemas Unidos S.A.





















10 comentários:

  1. Muito legal! Morei 31 anos em Cordovil, vizinho de Brás de Pina e não conhecia sua história. Parabéns ao pesquisador.

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  2. Sensacional sua pesquisa. Salve nossa terra natal.

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  3. Super maneiro estudei no colégio São paulo de 1990 até 1995. E o morei na Francisco Enes 20 anos, muito bom poder saber a história do bairro.

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  4. Carambaaaaa q linda História sou Raiz de Brás de Pina .
    Gêmeos.
    43 anos Bras of the pine é lindo.
    Amooooo

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  5. Gêmeos da Praça do Country .... tamu junto galera das antigas

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  6. Alguém sabe em quais das colinas que ficam de frente para estação de brás de pina ficava aquele monumento, tipo pórtico, atribuido aos jesuitas que existia há época da construção da estação?Em algumas reportagens do IAB na rede tem fotografias... (21-982076334 zap)

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  7. Ótimo estudo Jorge, mas deixe-me esclarecer algumas coisas: Estudei na Escola São Paulo de 1973 a 1980 e a Escola nunca foi totalmente fechada e sim pequena parte dela, que era aquelas 3 ou 4 salas anexas ao refeitório e que terminavam no muro da rua Piricumã, o prédio principal sempre funcionou e foi lá que terminei a 8ª série em 1980.
    O Casarão ao que me consta, era de propriedade do próprio Guilherme Guinle que construiu a Igreja de Santa Cecília e foi relegada a segundo plano após assumir a presidencia da CSN e ainda tinha a Rádio Mayrink Veiga que funcionava na casa em frente a escadaria da Igreja e que hoje pertence a paróquia.O luis Carlos do Coração Suburbano tem bastante material sobre o bairro e o Sérgio Dutra, dono do salão de festas na esquina da Arapogi e Piriá conhece a grande maioria dos antigos moradores que ajudaram a colonizar o bairro.

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    1. O Casarão ainda falta fontes mais confiáveis para determinar os donos reais, eu já ouvi sua versão tbm. Obrigado por contribuir

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    2. Olá , Rinaldo tudo bem contigo, morei na Rua Marari, e falando sobre o colégio São Paulo, tivemos um ano que fui estudar no Colégio Cardeal Câmara (Parada de Lucas) justamente nesse período de 1981. Paulo , obrigado por engrandecer ainda mais esse bairro, que hoje vive em ruínas por causa da violência.

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